Era uma vez um lugar. Seu tamanho ia além do que os olhos podiam alcançar. Ele ia para sempre eternamente. Com um campo de grama rasteira e verde, macio macio que podíamos andar sem nada a proteger os pés. Abraçava o nosso caminhar e nos deixava ir.
Milhares de árvores frondosas e cheias de frutos enfeitavam os arredores do campo. E a vida vinha de um rio de água brilhante e gelada que cortava o lugar. Cortava para trazer energia boa e necessária. Arbustos com flores coloridas alegravam os detalhes. Fazia o nosso olhar sorrir.
No meio, bem no centro do campo, havia uma casa. Suas estruturas iam a fundo no chão, para proteger dos vendavais. Mas ninguém morava ali. Vazia vazia que aprendeu a ser assim, como se o papel de uma casa fosse enfeitar. Talvez, daquela casa, fosse.
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